No âmbito do Congresso Anual da W&DW realizado na cidade de Moscou, onde a FESAAL assinou um memorando de colaboração e cooperação com a W&DW e a APASER
izq a derecha: Laza Razanajatovo, Presidente APASER; Yves Nilly Presidente W&DW; Horacio Maldonado Secretario General FESAAL
O Congresso Anual da W&DW realizado em Moscou, Federação Russa, do dia 25 a 27 de março, não só reuniu Autores de todo o mundo, mas foi a base do planejamento dos objetivos que os representantes das grandes alianças internacionais FESAAL W&DW e APASER traçaram para a assinatura de um memorando de entendimento para colaboração, cooperação e consulta.
Após a assinatura desse documento, a W&DW (Europa), a FESAAL (América Latina) e a APASER (África), têm como primeiro objetivo a ajuda, colaboração e cooperação estratégica mútua para fornecer conhecimento aos Autores reunidos nos países dos territórios onde operam que ainda não possuem sociedades de gestão constituídas, e têm a necessidade de criá-las para a defesa de seus próprios direitos. Neste caminho do “como se consegue”, acrescenta-se a possibilidade de uma ajuda financeira que definitivamente será necessária neste inicio junto com o apoio político estratégico fundamental para que os países possuam leis que regulem e assegurem os direitos dos criadores de cultura, tais como os diretores, roteiristas e dramaturgos.
Ao longo dos anos, essas alianças internacionais revelaram decididamente que o grupo de Autores e seus recursos colocados à disposição das sociedades emergentes, foram bem-sucedidos nos casos das sociedades DASC (Colômbia), GEDAR, DBCA (Brasil) e ATN (Chile) que não só hoje têm leis que defendem os seus direitos: Lei Pepe Sánchez (Colômbia) e Lei Ricardo Larraín (Chile), e com o apoio internacional e solvência na própria gestão, começando este ano com os preparativos para iniciar a arrecadação e distribuição dos direitos a seus Autores parceiros.
Este grande passo de colaboração internacional implica que os direitos autorais são um bem global, um direitos inalienável, e ajuda a que os países que já possuem sociedades de gestão em funcionamento possam no futuro ter acordos recíprocos de arrecadação em todo o mundo.
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